Outro dia dona Esposa passou aqui na frente do computador e me disse: "tanta coisa pra fazer, e você aí, vendo filminho?". Difícil explicar que parte de minha profissão é ficar atualizado sobre uns filminhos que muitas vezes consomem milhões de dólares para sua produção e veiculação. E, no caso, dos comerciais do Super Bowl, trata-se do suprassumo da produção publicitária mundial, aguardada quase tão intensamente quanto a audiência espera pra ver brucutus se pegando naquele campo esquisito com um garfo espetado de cada lado, vá entender!
Bem, pra quem gosta de produção publicitária, o endereço pra ver todos os comerciais exibidos no Super Bowl 2011 é o seguinte: http://adage.com/superbowl/article?article_id=148677
Não quero atrapalhar a sua própria experiência, mas vou lá dizendo do que gostei mais: os comerciais do Doritos pela idéia (especialmente o do dedo), o Cowboy da Budweiser, a animação do comercial do Beetle, a qualidade da cinematografia do comercial da Chrysler (de longe o apelo emocional mais interessante de todos), o comercial da Pepsi do primeiro encontro e a peça da própria NFL promovendo a importância cultural do evento. Espere até o final para ver a piada. Para entender o caminho da comunicação publicitária recente: quase todas as peças propõem o humor como gancho e serve cada vez mais para a função entretenimento da propaganda, como bem comentado pelo Bob Garfield na coluna pós-evento. Alguns comerciais péssimos (para o tanto de investimento feito): o da e-trade, dos bebês, provavelmente idéia do sobrinho estagiário do dono da empresa ("vamos usar um bebê? todo mundo presta atenção em bebês!") e o da Groupon.
Se você for lá ver, aproveite e comente ao que achou aqui.
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